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Neuromodulação

A neuromodulação é uma técnica terapêutica que utiliza estímulos físicos (como correntes elétricas ou campos magnéticos) para modular ou modificar a atividade do sistema nervoso.
Quando falamos de neuromodulação não invasiva, estamos nos referindo a métodos que não exigem cirurgia ou implantação de dispositivos, como:

  • Estimulação Magnética Transcraniana (EMT ou TMS)

  • Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC ou tDCS)

Esses métodos têm como objetivo modular a excitabilidade cerebral, promovendo equilíbrio entre áreas hiperativas ou hipoativas do cérebro.

 

Objetivos do tratamento

 

Reorganizar circuitos cerebrais alterados por condições neurológicas ou psiquiátricas

Estimular a neuroplasticidade (capacidade do cérebro de se adaptar e se reorganizar)

Reduzir sintomas como dor, depressão, ansiedade, déficit de atenção, entre outros

Melhorar o desempenho cognitivo, emocional e funcional

Sessões Curtas e Repetidas:

  • Duração média: 20 a 40 minutos por sessão

  • Frequência: geralmente diária ou várias vezes por semana

  • Duração do protocolo: normalmente 2 a 6 semanas, dependendo da condição

Equipamentos aplicam estímulos em áreas específicas do cérebro, com base em mapeamento prévio ou avaliação clínica.

Sensação do paciente:

  • Pode sentir um leve formigamento ou calor local (em tDCS)

Ou leves batidas no couro cabeludo (em TMS)

Avaliação inicial com profissional formado nas técnicas de neuromodulação não invasivas

Aplicação de escalas clínicas para medir sintomas e evolução

Reavaliações periódicas durante e após o tratamento para ajustar parâmetros e acompanhar resultados

Deve ser combinado com outras abordagens (fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia, fonoaudiologia, etc, de acordo com o objetivo do protocolo)

A família tem papel fundamental no apoio à adesão ao tratamento

Ajuda na observação de mudanças motoras, comportamentais e/ou cognitivas

Pode receber orientações sobre a condição do paciente e como contribuir para um ambiente favorável à melhora

Em casos pediátricos, o envolvimento dos pais é essencial

A neuromodulação pode ajudar em diversas condiçõe neurológicas e psiquiátricas:

 

  • AVC (acidente vascular cerebral)

  • Doença de Parkinson
  • Dor crônica
  • Paralisia cerebral
  • Transtorno do espectro autista (TEA)
  • Depressão

  • Ansiedade

  • Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH)

  • Zumbido
  • Entre outras condições.

A neuromodulação tem base científica sólida, com centenas de estudos publicados nas últimas décadas. Algumas fontes confiáveis:

  • Lefaucheur et al. (2020) – “Evidence-based guidelines on the therapeutic use of repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS)”

  • Brunoni et al. (2019) – “tDCS in major depression: a comprehensive meta-analysis”

  • Clinical Practice Guidelines da American Psychiatric Association (APA) e European Psychiatric Association

  • Revistas científicas relevantes: Brain Stimulation, Neurology, The Lancet Psychiatry
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