O Conceito Bobath é uma abordagem terapêutica utilizada principalmente na reabilitação de pessoas com condições neurológicas, como paralisia cerebral (PC), acidente vascular cerebral (AVC), traumatismo cranioencefálico (TCE) e outras condições que afetam o sistema nervoso.
Desenvolvido na década de 1940 por Berta Bobath (fisioterapeuta) e Karel Bobath (neurologista), o conceito se baseia na neuroplasticidade, ou seja, na capacidade do cérebro de se reorganizar e formar novas conexões neurais.
“O Conceito de Tratamento Neuroevolutivo-Bobath oferece uma abordagem interdisciplinar de solução de problemas para a avaliação e tratamento. Propõe o gerenciamento do indivíduo com limitação para participar totalmente do cotidiano, devido a danos motores (incluindo tônus muscular e padrões de movimento), funções sensoriais, perceptivas e cognitivas, resultantes dos distúrbios do Sistema Nervoso Central”. (Mayston, EBTA 2004).
Na prática clínica, o terapeuta (fisioterapeuta, terapeuta ocupacional ou fonoaudiólogo) utiliza manuseios específicos e atividades direcionadas para:
O tratamento é individualizado, ajustado de acordo com as necessidades e evolução de cada pessoa.
A avaliação inicial inclui:
O acompanhamento é contínuo e dinâmico, com reavaliações periódicas para ajustar os objetivos e estratégias terapêuticas. O progresso é medido com base em funções motoras e autonomia funcional.
A participação da família é fundamental:
A abordagem Bobath inclui educar e capacitar os familiares, tornando-os parceiros ativos no tratamento.
O Conceito Bobath é indicado para pessoas com disfunções neurológicas e/ou atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, como:
Pode ser aplicado em bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos.
O Conceito Bobath tem base em princípios de:
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