A Avaliação Neuropsicológica é um processo é um procedimento que investiga o funcionamento cognitivo e comportamental de um indivíduo, durante a avaliação são utilizados instrumentos como entrevistas, observações clínicas estruturadas e testes padronizados. O objetivo principal é identificar quais são os pontos fortes e dificuldades relacionadas ao funcionamento cerebral, como atenção, memória, linguagem, raciocínio, aspectos emocionais e padrão de funcionamento comportamental.
A avaliação auxilia no diagnóstico de condições neurológicas além de orientar intervenções e tratamentos personalizados.
Identificar déficits cognitivos e comportamentais: Investigar quais funções cognitivas e aspectos comportamentais apresentam indícios de comprometimento.
Orientar reabilitação neuropsicológica: Oferecer auxilio para elaboração de intervenções individualizadas, visando a estimulação ou compensação de funções cognitivas prejudicadas e o fortalecimento de habilidades já preservadas.
Apoiar decisões clínicas e educacionais: Contribuir com informações relevantes para os profissionais de saúde que acompanham o paciente como: médicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, educadores e familiares, auxiliando na formulação de estratégias de manejo, encaminhamentos e adaptações necessárias ao contexto de cada indivíduo.
Monitorar a evolução do quadro: Monitorar as mudanças cognitivas e comportamentais, identificando progressos, estabilidades ou retrocessos.
A avaliação é realizada dentro de 8 a 10 sessões com duração de 40 a 60 minutos.
A primeira sessão é realizada junto com os responsáveis para a anamnese inicial detalhada do histórico do paciente, as demais sessões ocorrem com o paciente para que seja realizado a aplicação dos instrumentos padronizados e escolhidos de acordo com a necessidade.
Ao final do processo é realizado uma entrevista devolutiva para apresentação dos resultados.
Fundamental para o sucesso: A participação da família é fundamental no fornecimento de informações relevantes sobre o histórico e comportamento do paciente,.
Orientação e educação: Os familiares são informados sobre o funcionamento cognitivo e/ou comportamental do paciente, recebendo orientações sobre formas adequadas de interação, estimulação e manejo no cotidiano.
Participação ativa: A colaboração da família no monitoramento e feedback é essencial para identificar mudanças comportamentais e cognitivas.
Pacientes com lesões cerebrais: AVC, traumatismo cranioencefálico (TCE) ou tumores.
Pessoas com doenças neurodegenerativas: Alzheimer, Parkinson, demências ou suspeitas de comprometimento cognitivo leve (CCL).
Transtornos do neurodesenvolvimento: Transtorno do defict de atenção e hiperatividade (TDAH), Transtorno do Espectro Autista (TEA),Transtornos de Aprendizagem. Deficiência Intelectual (DI) ou Transtorno Opositor Desafiador (TOD).
Distúrbios psiquiátricos que impactam o funcionamento cognitivo: Depressão, esquizofrenia ou transtornos de ansiedade.
Pessoas com dificuldades cognitivas sem causa clara: Avaliar queixas relacionadas ao mau funcionamento da memória, atenção, organização ou alterações emocionais significativas.
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